quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Doença do século 16 ressurge: saiba como se prevenir do escorbuto

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VAMOS MUDAR O HÁBITO ALIMENTAR?

O escorbuto, uma doença do século 16, reapareceu na Austrália. A disfunção acontece quando há falta de Vitamina C no organismo, consequência de uma dieta em que faltam frutas e legumes. Era comum, naquele tempo, a manifestação do escorbuto em marinheiros, que ficavam meses em travessias se alimentando somente arroz, peixe e alguns tipos de bolachas. Luiz Felipe Scabar (CROSP 72423), Presidente da Câmara Técnica de Saúde Coletiva do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo, conta que, na época, tripulações eram reduzidas pela metade devido à falta da vitamina. Hoje, situações em que a doença leva ao óbito são raras, mas outras consequências graves são possíveis. 
Scabar conta que o escorbuto se desenvolve devido à carência de Vitamina C, também chamada de ácido ascórbico. O nutriente é vital para o corpo por sintetizar colágeno, responsável pela constituição de tecidos do organismo. De acordo com o profissional, sua falta atinge toda a estrutura corporal: “Deixa os diferentes tipos de tecido - pele, vasos sanguíneos, ossos e cartilagem - fragilizados”. O surgimento da doença, dessa forma, é o corpo dando um recado. “Trata-se de um sinal de que a pessoa está vulnerável e não tem uma alimentação apropriada”, afirma Scabar.
Os principais sintomas são dificuldade de cicatrização, sangramento e inflamação das gengivas. O dentista costuma ser o primeiro profissional a realizar o diagnóstico, pois percebe que há um problema na gengiva. Quando o cirurgião dentista consegue fazer a avaliação na fase inicial, o tratamento é simples. Entre uma e duas semanas, o quadro já é revertido. Entretanto, em raros casos em que o indivíduo tem os sintomas e não procura ajuda profissional, pode acontecer até mesmo o óbito. “Uma das razões é o grande sangramento, que pode gerar forte anemia, mas é raro”, explica Scabar.
Para fugir da doença, ele dá a dica: “A melhor maneira de prevenir é com uma dieta saudável, equilibrada, que contenha uma boa quantidade de frutas e legumes”. Ele ressalta a importância da visita periódica ao cirurgião dentista, que é o primeiro a detectar inúmeros problemas. Nos casos de descobrimento do escorbuto, é essencial que o cirurgião dentista e o médico atuem de forma conjunta com o profissional da nutrição, a fim de criar uma dieta repleta de frutas e legumes cítricos, como laranja, limão, kiwi, brócolis, tomate, repolho e batata doce.
FONTE: https://www.msn.com

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

No Brasil: Descoberta de moléculas que combatem a leucemia



Brasileiros trabalham para descobrir um remédio contra a leucemia, uma doença maligna originada na medula óssea, local onde as células do sangue são produzidas.
Um grupo formado por professores e alunos da UFF, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), está pesquisando três moléculas capazes de combater a leucemia, o mais comum câncer do sangue. 
A equipe vem trabalhando desde 2009 com os quinonas – substâncias orgânicas coloridas presentes na natureza – e buscando aprofundar o conhecimento de suas atividades biológicas, principalmente anticancerígenas.
Além da esperança, o estudo é um embrião de um trabalho ainda maior, que pretende descobrir um novo medicamento.
O grupo formado pelos professores Fernando de Carvalho da Silva e Vitor Francisco Ferreira, do departamento de Química Orgânica, do Instituto de Química da UFF,  vem investigando a atividade dessas moléculas frente a células leucêmicas.


O remédio
Segundo Fernando Carvalho da Silva, o Grupo de Síntese Orgânica tem uma de suas linhas de pesquisa voltada para a busca de novos fármacos.
“Nós sintetizamos moléculas de baixo peso molecular que tradicionalmente possuem funções responsáveis por determinadas atividades farmacológicas”.
As naftoquinonas, por exemplo, têm propriedades microbicidas, tripanomicidas, viruscidas, antitumorais e inibidoras de sistemas celulares reparadores, processos nos quais atuam de diferentes formas.
Financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o trabalho contou também com parceria da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), que fomentou a bolsa dos alunos de pós-graduação envolvidos na pesquisa.
Além dos benefícios que vem trazendo para a universidade, como a propriedade intelectual em si, explica Carvalho da Silva, o trabalho serve para mostrar a sociedade, “que é quem nos financia, que estamos trabalhando na direção de melhorar a qualidade de vida das pessoas na busca de novos fármacos”.
A pesquisa, que pode ser lida na íntegra acessando o link do European Journal of Medicinal Chemistry –http://dx.doi.org/10.1016/j.ejmech.2014.07.079 – ainda não serve de base para nenhum tratamento utilizado atualmente, porque, segundo o professor, “precisa vencer muitas etapas para que se torne um medicamento para combater a leucemia”.
Entretanto, estamos formando recursos humanos voltados para a pesquisa e mobilizando alunos da UFF na execução do trabalho.”
O trabalho faz parte da tese de doutorado da aluna Mariana Cardoso, do Programa de Pós-Graduação em Química da UFF, que reuniu também as alunas da UFF de iniciação científica, Illana da Silva e Isabela Santos.
Leucemia
A leucemia atinge os glóbulos brancos (leucócitos).
Essas células atingidas, que passam a se reproduzir de forma descontrolada, ocasionam os sinais e sintomas da doença, que se divide nas categorias mielóide e linfóide, de acordo com a célula envolvida.
Fonte: 
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