Olá, amigos!
Estamos aqui com nova postagem, buscando deixar o blog Neurocérebro mais interessante. Ressaltamos que as postagens aqui registradas são frutos de pesquisas de diversos autores e profissionais da área da saúde.
Atualmente encontramos-nos com intensidade de estímulos que vem sobrecarregando nosso cérebro. Se formos explicar o que está acontecendo conosco, iremos iniciar nosso bate-papo com a GLOBALIZAÇÃO que ampliou nosso território do conhecimento. E as informações se aglomeram ao nosso redor. Nosso cérebro acomoda facilmente inúmeras informações, mas não suficiente para o que encontramos hoje nesso novo século.
Nesse novo tópico iremos mostrar um texto que fala sobre os estímulos cerebrais na dose certa. Foi escrito por Simaia Sampaio e discute com muita propriedade sobre o potencial do Cérebro, os estudos de neurocientistas e que a diversidade cultural do ambiente provoca mudanças no cérebro.
Texto inicial escrito por Alice Mendonça
“Como uma floresta, o cérebro está ativo algumas vezes, quieto outras, mas sempre cheio de vida. Semelhante à selva o cérebro tem regiões distintas para lidar com várias funções mentais, tais como pensar, sexualidade memória, emoções respiração e criatividade. Ambos, as plantas e animais e a rede de neurônios funcionam tanto de forma competitiva como cooperativa, respondendo aos desafios do ambiente. A lei da selva como a do cérebro é a sobrevivência.” Gerald Edelman
Sempre tivemos uma certa curiosidade em saber como funciona “nossa cachola” mais precisamente ele, o cérebro, que é o responsável por todas as ações voluntárias tais como: falar, mexer os dedos, correr; bem como pelas ações involuntárias como a respiração, por exemplo.
Ao olharmos uma pessoa, não nos damos conta de quão importante é esta empresa cujos trabalhadores são as células nervosas que processam as informações, para que o cérebro trabalhe direitinho. Não podemos nos tornar Psicopedagogos sem ter uma noção básica sobre o cérebro já que, certamente, iremos nos deparar com situações que exigirão certo conhecimento.
Para que o cérebro desenvolva todo seu potencial é preciso que seja estimulado. Nos primeiros anos de vida esta estimulação garante o desenvolvimento das fibras nervosas capazes de ativar o cérebro e dotá-lo de habilidades.
O que pretendemos mostrar neste trabalho é a importância da estimulação na dose certa, de forma direcionada e responsável, sem os excessos a que estão expostas as crianças nos dias de hoje.
Este órgão, parecido com uma noz gigante, controla todo o nosso corpo, e é por isso que devemos dar uma atenção especial a ele, mesmo antes do nascimento, pois, existem doenças que são diagnosticadas e tratadas mesmo na vida intra-uterina como é o caso da hidrocefalia, do contrário, doenças poderão comprometer seriamente a aprendizagem do indivíduo.
Um bebê recém-nascido possui mais ou menos um quarto da massa cerebral de uma pessoa adulta. Ele já possui quase todos os neurônios que usará para o resto da vida, afinal, os neurônios, assim como nós, também crescem.
É por isso que os estímulos são importantes, porém, se forem direcionados e intencionais. Um móbile musical no berço, por exemplo, tem como objetivo desenvolver a percepção visual e auditiva do bebê. Estudos mostram que o bebê ainda no ventre da mãe já reage ao ouvir uma música e esta deve ser preferencialmente lenta tendo a intenção de deixa-lo tranqüilo. Um bebê necessita de estímulos que o ajudarão a ter um desenvolvimento normal e sadio. É importante que as pessoas conversem com o bebê, sorriam, brinquem com cores e formas diversas, o deixem explorar o ambiente ao engatinhar tirando objetos perigosos do seu alcance.
O cérebro responde bem a estímulos desde que somos criança e é na infância o período que ele funciona melhor, pois, está a pleno vapor. Aos dois anos o cérebro está em uma importante fase de evolução, portanto, é hora de falar bastante com o bebê para enriquecer seu vocabulário, já que, segundo Piaget, é nesta fase que ele começa a traduzir o pensamento em frases e a misturar as palavras segundo um processo mental lógico. Nunca é tarde para aprendermos coisas novas, porém a melhor fase para uma pessoa aprender uma segunda língua, por exemplo, é até os dez anos de idade possuindo grande chance de que o idioma seja falado sem sotaque.
O quadro abaixo mostra a idade ideal para que a criança inicie novas aprendizagens, não significando, contudo, que se ultrapassada esta fase a criança ou o adulto não terá mais condições de aprender; ela poderá aprender sim, porém, seu esforço será maior.
Períodos cruciais da infância:
Visão
0 – 2 anos
Controle emocional
0 – 2 anos
Vinculação social
0 – 2 anos
Vocabulário
0 – 3 anos
2ª língua
0 – 10 anos
Matemática e lógica
1 – 4 anos
Música
3 – 10 anos
(Begley, 1996)
Texto de Simaia Sampaio
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