segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

MENSAGEM DE FINAL DO ANO - FAÇA SUA PARTE!

Olá, amigos, conhecidos e familiares!
Estou passando para deixar minha mensagem e felicitações de um ano de 2010 NOVO!!!
Todos os anos falamos de NATAL DE AMOR, PAZ E SAÚDE! Mas do que NUNCA acredito nesses desejos e vontades de realização, mas também almejo conseguir viver cada dia como o último dia.Para isso busquemos valorizar mais nossas vidas conosco mesmo. Queira ser e estar bem com você mesmo. Deseje ardentemente estar ao lado de alguém que ama.Vá atrás da sua paz de espírito a todo custo e deseje firmemente SER FELIZ!!!
E gostaria muito de poder ajudar nosso planeta. Somos diretamente e indiretamente responsáveis por ele.
Sou fã do U2. Acompanho as campanhas realizadas pelo Bono especialmente, em prol de uma vida melhor e um mundo melhor.
Muitos de nós também buscamos fazer isso, em proporções menores.
Religiões, fundações,movimentos, todos buscam a FElICIDADE e UM MUNDO MELHOR. Acredito que 2010 deveria ser objetivo de todos buscar a felicidade;buscar esse mundo melhor...Perdemos tempo demais...Eu estou incluída aí.
Perdi tempo demais!
E o que é SER FELIZ? Segundo Wikipédia Ser, como verbo e nome, em todas essas línguas, o termo ser exerce a dupla função. É ao mesmo tempo ESTADO e CONTEÚDO. Nesta acepção, diz-se que Ser é um verbo de existência. Ser é o estado do que é. Ser refere-se ao vivente simples ou multiplo. Pode pertencer ao dominio fisico ou do espírito. Diz dos seres animados e inanimados e de suas relações. OU SEJA "SER "NÃO É MUITO FÁCIL, visto que alguns nem se dicidem o que SÃO OU QUEREM SER : UM SER DE ESTADO - " EU ESTOU" OU UM SER DE CONTEÚDO - " EU SOU". E VOCÊ - ANIMADO OU INANIMADO EM SUAS RELAÇÕES E NA VIDA? Felicidade então nem se fala: Felicidade é uma gama de emoções ou sentimentos que vai desde o contentamento ou satisfação até à alegria intensa ou júbilo. A felicidade tem ainda o significado de bem-estar ou paz interna.
CASO VOCÊ QUEIRA FICAR COM ELA BEM INTERNA TAMBÉM NÃO ADIANTA. FELICIDADE TEM QUE EXPOR<. MAS TEM QUE TÊ - LA PRIMEIRO DENTRO DE VOCÊ. AGORA PARECE QUE FICOU COMPLICADO . Não é não! Para você ser feliz independe do outro ou outros. Se você esperar para ser feliz depois que o outro mudar um pensamento ou um sentimento ou uma ação, você está CONDENADO A NÃO SER FELIZ. MUDE para que ele sinta um sentimento não muito agradável, mas ajuda às vêzes, INVEJA DE VOCÊ e queira SER FELIZ. Aprendi com uma pessoa recentemente, e olha que a gente pensa que não aprende mais nada... Aprendi que vivemos sim desde criança com o sentimento de "tenho que respeitar os outros do jeito que são, aprender a conviver com os outros", contudo, todavia e entretanto não somos obrigados a ter pessoas que nos fazem mal ou que fingem nos querer bem ,do nosso lado ou dentro da nossa casa. Pode até ajudar pessoas assim, mas não se envolvam com elas. Elas vão te sugar. Então ela me disse : Alice passei dos 40 anos e não tenho mas tempo para perder com pessoas assim. Tenho que ganhar tempo com pessoas que realmente gostem de mim. E REALMENTE ELA TEM RAZÃO!!! Não temos muito tempo. Respeite-as , aceite-as , mas não VIVA com elas. E se você acha que ser feliz tem que aceitar tudo, ou tem que depender dos outros primeiro, sinto dizer que você está PERDIDO, pois as pessoas também não sabem como chegar lá.
Hipócrita, JAMAIS!
A felicidade é algo inalcansável dizem alguns... As pessoas procuram bem longe delas. A felicidade está no seu ESTADO DE SER, no CONTEÚDO que acumula e carrega e na ALFA, BETA E GAMA de sentimentos que afloram de você, alguns não tão bons, mas não tem como ter felicidade somente com emoções e sentimentos belos. Precisamos passar emoções e sentimentos ruins para alcançar MATURIDADE. O maior problema é saber direcionar a isso. Outro momento difícil? COMO ADQUIRIR MATURIDADE?É sim!!! Mas a VIDA é assim... Você somente tem uma alternativa : VIVER CADA MOMENTO COM PRAZER DE VIVER.Aqui encerro minhas palavras. Palavras de alguém que gosta de FALAR, ESCREVER E VIVER; palavras de alguém que gostaria de PODER MUDAR O MUNDO PARA MELHOR. Vejam o vídeo no Youtube que aqui deixo em Homenagem a um SER que partiu esse ano de 2009, e que eu era fã. Fã do SEU CORAÇÃO. Uma pessoa muito incompreendida por todos e por ele mesmo, mas um SER que deixou palavras e músicas inesquecíveis e infelizmente sofreu em vida. NINGUÉM SABE A RAZÃO DA EXISTÊNCIA DE NINGUÉM , SOMENTE DEUS! EARTH SONG - Michael Jackson youtube legendado - http://www.youtube.com/watch?v=oJEqJ9yALx8
[Canção da Terra]
O que aconteceu com o nascer do sol?
E com a chuva? O que aconteceu com tudo
Que você disse que iríamos ganhar?
E os campos de extermínio? Vamos ter um descanso?
E o que aconteceu com tudo
Que você disse que era meu e seu?
Você já parou para pensar
Sobre todo o sangue derramado?
Já parou pra pensar
Que a Terra, os mares estão chorando?
E U2 que não poderia deixar de mostrar um vídeo para Campanha da Esclerose Múltipla com Beautiful Day
VAMOS À LUTA? FAÇA SUA PARTE E DEIXE SUA MARCA!

Alice Mendonça

www.neurocerebro.blogspot.com

www.one.mus.br
www.u2.cover.fortaleza.zip.net
Myspace: http://www.myspace.com/oneu2cover
Orkut: PERFIL 1 e 2 - SOMOS A ONE

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Acidente Vascular Encefálico:- Conceituação e Fatores de Risco



Pressão arterial e fumo são fatores de risco independentes para AVE, em ambos os sexos. A associação entre níveis pressóricos e risco de AVE não é linear e a pressão sistólica prediz mais AVE que pressão diastólica. Diabetes melito confere um risco relativo para AVE em torno de quatro a seis vezes. A incidência de primeiro AVE é duas vezes maior e mais precoce nos negros que brancos e não é, aparentemente, explicado por classe social. Risco de AVE é maior com anticoncepcional hormonal (ACO) de alta dosagem que os de baixa. História pessoal de migrânea associa-se com maior risco AVE isquêmico. Mulheres migranosas que usam ACO e fumo apresentaram razão de chance de 34,4 para AVE. Até 40% dos AVEs nas mulheres migranosas ocorrem diretamente de um episódio de enxaqueca. Mudança do tipo ou freqüência de migrânea
com uso de ACO, não prediz AVE. Manejo dos fatores de risco (hipertensão, fumo e hiperglicemia) reduz o riscode AVE. Mudanças nos fatores de risco explicam 71% da queda nos homens e 54%, nas mulheres da mortalidade por AVE. Ênfase continuada na promoção de estilos de vida mais saudáveis e no tratamento efetivo da hipertensão e demais fatores de risco, são essenciais para manter essa queda da mortalidade do AVE.


Leiam mais sobre o assunto em artigo PDF ...


Vídeo Youtube - Neuroanatomista relatando seu caso de AVE
Parte 1
Parte 2
Parte 3

domingo, 15 de novembro de 2009

Jovens fumantes apresentam maior risco de desenvolver Esclerose Múltipla


Jovens fumantes apresentam maior risco de desenvolver esclerose múltipla
Indivíduos que comecem a fumar antes dos 17 anos de idade podem aumentar seu risco de desenolver esclerose múltipla (EM), de acordo com os resultados de um estudo que será apresentado no Congresso Anual da Academia Americana de Neurologia, de 25 de abril a 2 de maio, 2009.O estudo envolveu 87 pacientes com EM selecionados entre mais de 30.000 incluídos em um estudo maior. Os pacientes com EM foram divididos em 3 grupos: não fumantes, os que começaram a fumar antes dos 17 anos de idade, e os que começaram depois desta idade, pareados de acordo com a idade, gênero, e raça a 435 pessoas sem a doença.Os pacientes que haviam começado a fumar antes dos 17 anos de idade tinham uma probabilidade 2,7 vezes maior de desenvolver EM do que os não fumantes; os que começaram a fumar mais tardiamente não apresentavam aumento do risco de desenvolver EM. Mais de 32% dos pacientes com EM haviam começado a fumar com menos de 17 anos, comparados a 19% dos pacientes sem EM.De acordo com um dos autores do estudo, Joseph Finkelstein, MD, PhD, da Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins, já se demonstrou que fatores ambientais têm um papel proeminente na gênese da EM, e o tabagismo é um fator ambiental que pode ser evitado.Com certeza, esta é mais uma razão para não começar a fumar.

Referências: http://www.aan.com/press/index.cfm?fuseaction=release.view&release=698

http://fernandabardy-neuroblog.blogspot.com/2009/03/jovens-fumantes-apresentam-maior-risco.html

Postado por Fernanda Bahadian Bardy - Neuroblog

Médica e membro efetivo da academia brasileira de neurologia

A Arte e o Cérebro no Processo da Aprendizagem

FACILITANDO A APRENDIZAGEM

Autora: Profa. Celeste Carneiro

Com as recentes pesquisas sobre o funcionamento do cérebro, a Teoria das Inteligências Múltiplas, a avaliação das aptidões cerebrais dominantes, e técnicas que foram criadas para acelerar a aprendizagem, tornou-se muito mais fácil aprender e gravar na memória o que estudamos. Psicólogos, neurologistas e pesquisadores vêm escrevendo os resultados desses estudos, esclarecendo-nos e deixando-nos entusiasmados com os resultados obtidos por quem utiliza essas técnicas.
O LADO DIREITO DO CÉREBRO
A grande maioria das pessoas foi acostumada a pensar e agir de acordo com o paradigma cartesiano, baseado no raciocínio lógico, linear, seqüencial, deixando de lado suas emoções, a intuição, a criatividade, a capacidade de ousar soluções diferentes. António Damásio, respeitado e premiado neurologista português, radicado nos Estados Unidos e com muitos trabalhos publicados, em seu recente livro O erro de Descartes, afirma que “o ponto de partida da ciência e da filosofia deve ser anti-cartesiano: "existo (e sinto), logo penso”.
A visão do homem como um todo, é a chave para o desenvolvimento integral do ser.
Mandala - Autora: Iraci Santana.
Utilizando mais o hemisfério esquerdo, considerado racional, deixamos de usufruir dos benefícios contidos no hemisfério direito, como a imaginação criativa, a serenidade, visão global, capacidade de síntese e facilidade de memorizar, dentre outros.
Através de técnicas variadas poderemos estimular o lado direito do cérebro e buscar a integração entre os dois hemisférios, equilibrando o uso de nossas potencialidades. Uma dessas técnicas consiste em fazer determinados desenhos, de forma não convencional, de modo que o hemisfério esquerdo ache a tarefa enfadonha e desista de exercer o controle total, entregando o cargo ao hemisfério direito, que se delicia com o exercício.

Veja mais:
http://www.cerebromente.org.br/n12/opiniao/criatividade2.html

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

ESTÍMULOS CEREBRAIS NA DOSE CERTA




Olá, amigos!


Estamos aqui com nova postagem, buscando deixar o blog Neurocérebro mais interessante. Ressaltamos que as postagens aqui registradas são frutos de pesquisas de diversos autores e profissionais da área da saúde.

Atualmente encontramos-nos com intensidade de estímulos que vem sobrecarregando nosso cérebro. Se formos explicar o que está acontecendo conosco, iremos iniciar nosso bate-papo com a GLOBALIZAÇÃO que ampliou nosso território do conhecimento. E as informações se aglomeram ao nosso redor. Nosso cérebro acomoda facilmente inúmeras informações, mas não suficiente para o que encontramos hoje nesso novo século.

Nesse novo tópico iremos mostrar um texto que fala sobre os estímulos cerebrais na dose certa. Foi escrito por Simaia Sampaio e discute com muita propriedade sobre o potencial do Cérebro, os estudos de neurocientistas e que a diversidade cultural do ambiente provoca mudanças no cérebro.


Texto inicial escrito por Alice Mendonça


“Como uma floresta, o cérebro está ativo algumas vezes, quieto outras, mas sempre cheio de vida. Semelhante à selva o cérebro tem regiões distintas para lidar com várias funções mentais, tais como pensar, sexualidade memória, emoções respiração e criatividade. Ambos, as plantas e animais e a rede de neurônios funcionam tanto de forma competitiva como cooperativa, respondendo aos desafios do ambiente. A lei da selva como a do cérebro é a sobrevivência.”

Gerald Edelman




Sempre tivemos uma certa curiosidade em saber como funciona “nossa cachola” mais precisamente ele, o cérebro, que é o responsável por todas as ações voluntárias tais como: falar, mexer os dedos, correr; bem como pelas ações involuntárias como a respiração, por exemplo.
Ao olharmos uma pessoa, não nos damos conta de quão importante é esta empresa cujos trabalhadores são as células nervosas que processam as informações, para que o cérebro trabalhe direitinho. Não podemos nos tornar Psicopedagogos sem ter uma noção básica sobre o cérebro já que, certamente, iremos nos deparar com situações que exigirão certo conhecimento.
Para que o cérebro desenvolva todo seu potencial é preciso que seja estimulado. Nos primeiros anos de vida esta estimulação garante o desenvolvimento das fibras nervosas capazes de ativar o cérebro e dotá-lo de habilidades.
O que pretendemos mostrar neste trabalho é a importância da estimulação na dose certa, de forma direcionada e responsável, sem os excessos a que estão expostas as crianças nos dias de hoje.
Este órgão, parecido com uma noz gigante, controla todo o nosso corpo, e é por isso que devemos dar uma atenção especial a ele, mesmo antes do nascimento, pois, existem doenças que são diagnosticadas e tratadas mesmo na vida intra-uterina como é o caso da hidrocefalia, do contrário, doenças poderão comprometer seriamente a aprendizagem do indivíduo.
Um bebê recém-nascido possui mais ou menos um quarto da massa cerebral de uma pessoa adulta. Ele já possui quase todos os neurônios que usará para o resto da vida, afinal, os neurônios, assim como nós, também crescem.
É por isso que os estímulos são importantes, porém, se forem direcionados e intencionais. Um móbile musical no berço, por exemplo, tem como objetivo desenvolver a percepção visual e auditiva do bebê. Estudos mostram que o bebê ainda no ventre da mãe já reage ao ouvir uma música e esta deve ser preferencialmente lenta tendo a intenção de deixa-lo tranqüilo. Um bebê necessita de estímulos que o ajudarão a ter um desenvolvimento normal e sadio. É importante que as pessoas conversem com o bebê, sorriam, brinquem com cores e formas diversas, o deixem explorar o ambiente ao engatinhar tirando objetos perigosos do seu alcance.
O cérebro responde bem a estímulos desde que somos criança e é na infância o período que ele funciona melhor, pois, está a pleno vapor. Aos dois anos o cérebro está em uma importante fase de evolução, portanto, é hora de falar bastante com o bebê para enriquecer seu vocabulário, já que, segundo Piaget, é nesta fase que ele começa a traduzir o pensamento em frases e a misturar as palavras segundo um processo mental lógico. Nunca é tarde para aprendermos coisas novas, porém a melhor fase para uma pessoa aprender uma segunda língua, por exemplo, é até os dez anos de idade possuindo grande chance de que o idioma seja falado sem sotaque.
O quadro abaixo mostra a idade ideal para que a criança inicie novas aprendizagens, não significando, contudo, que se ultrapassada esta fase a criança ou o adulto não terá mais condições de aprender; ela poderá aprender sim, porém, seu esforço será maior.

Períodos cruciais da infância:

Visão
0 – 2 anos

Controle emocional
0 – 2 anos

Vinculação social
0 – 2 anos

Vocabulário
0 – 3 anos
2ª língua
0 – 10 anos

Matemática e lógica
1 – 4 anos

Música
3 – 10 anos

(Begley, 1996)
Texto de Simaia Sampaio
Veja mais ...


Vídeo do Youtube - Cérebro Humano

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Hemisférios do cérebro disputam neurônios, diz estudo








Assim como a maioria dos animais, os seres humanos possuem um desequilíbrio no cérebro, sendo um dos lados mais ativo que o outro. Esta assimetria no funcionamento cerebral varia de pessoa para pessoa e pode ter causas hereditárias ou estar relacionado à atividade comportamental do indivíduo. As informações são do site Live Science.
Cientistas britânicos, autores da descoberta, afirmam que os neurônios, as células cerebrais, migram a distâncias longas entre um hemisfério e o outro, reforçando o lado mais "utilizado".
Segundo os pesquisadores, os hemisférios "brigariam" entre si para disputar os neurônios, o que geraria esse desequilíbrio. A batalha para atrair as células nervosas de um lado para outro seria regida por uma proteína denominada Fgf8. Ela seria responsável por atuar como um imã que estimularia a migração dos neurônios.
"O resultado aponta o porquê das diferenças nos tipos de neurônios do lado esquerdo e do direito do cérebro e quais exatamente suas ligações", disse o Stephen Wilson, professor da Universidade de Londres e um dos autores da pesquisa, publicada recentemente na revista Neuron.
Luta desleal
Como ambos os lados do cérebro contêm a proteína Fgf8, eles fazem uma espécie de "cabo-de-guerra" para atrair a maior quantidade de neurônios para si. Mas a luta seria injusta, pois o lado esquerdo do cérebro produziria maior quantidade desta proteína de atração.
A proteína Nodal seria a responsável pela "vitória" do hemisfério esquerdo na briga pelos neurônios. Presente do lado esquerdo, quando entra em contato com a proteína Fgf8, a combinação das duas provoca conexões que aceleram o desenvolvimento do hemisfério esquerdo, situação que poderia ajudar a defender a hipótese de que pessoas canhotas são mais inteligentes.
Diferenças humanas
Realizados com embriões de peixes, os testes não pretendiam explicar as razões do desenvolvimento de canhotos e destros, mas apenas buscavam traçar uma nova linha de investigação sobre o funcionamento cerebral nos dois hemisférios.
"A assimetria cerebral é muito mais complexa do que uma simples equação que explique a diferença entre esquerda e direita", declarou Wilson. "Quase todas as pessoas que escrevem com a mão direita processam a linguagem do lado esquerdo, assim como podem concentrar certas capacidades o do lado direito. Isto sugere que, embora não preferencialmente, certas habilidades podem ser desenvolvidas nos dois lados do cérebro, da mesma maneira como podem se processar separadamente", complementa.
Exemplo dessa equivalência seria o caso de pessoas que jogam bola com a perna direita, mas escrevem com a mão esquerda. "Algumas dessas assimetrias podem ser determinada geneticamente, assim como, às vezes, podem ser reforçadas através de hábitos de comportamento. Em outros casos, ainda, trata-se de uma capacidade aleatória do cérebro", explicou Wilson.
Equilíbrio natural
Em alguns casos, a atividade cerebral não predomina em apenas um dos hemisférios. O cérebro seria responsável por compartimentar-se automaticamente para maximizar a eficiência.
"Essa assimetria é essencial para a função cerebral, pois permite que os dois lados do cérebro sejam preparados para serem ativados, aumentando a sua capacidade de transformação e evitando situações de conflito entre os dois hemisférios", conclui Wilson.


Fonte: Redação Terra


OS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS

UMA COMPARAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DE CADA HEMISFÉRIO



" Desenhando no lado direito do cérebro" Betty Edwards(fragmento) p. 26

Apesar de que na atualidade a maioria dos educadores estão cada vez mais interessados na importância do pensamento criativo e intuitivo, o sistema educativo em geral está estruturado de um modo predominantemente guiado pelo hemisfério esquerdo. Os conteúdos educativos são seqüenciais, os alunos progridem segundo seus graus (um, dos, três) em diração linear. As princiapis matérias que os alunos estudam são numéricas e verbais: leitura, escritura, matemáticas. Tudo é regido por horários pautados. As cadeiras são dispostas em filas. Os professores e mestres distribuem notas, mas... está faltando algo.O hemisfério direito – o sonhador, o artista – se perde muitas vezes no sistema educativo e não é atendido. Se encontramos aulas de arte ou aulas de língua onde se pratica "escritura criativa" (creative writing) e também cursos de música, mas é pouco provável que encontremos cursos de imaginação, de visualização, de habilidades espaciais, de criatividade, como matéria em si mesma, cursos de intuição ou em inventiva.Todavia, os educadores valorizam estas aptidões, mas aparentemente confiam que os alunos irão desenvolver a imaginação, a percepção e a intuição como conseqüências naturais do desenvolvimento de suas capacidades analíticas e verbais.Quem sabe agora os neuro-cientistas proporcionaram a base conceitual para o treinamento do hemisfério direito, poderemos começar a construir um sistema educativo que leve em conta todo o cérebro.PARA REFLETIRAs últimas pesquisas concluem que a aprendizagem é melhor, mais agradável e mais duradoura quando estão envolvidos os dois hemisférios. Então, por que custa tanto integrar o hemisfério direito na sala de aula? Por que quando pensamos em Arte instantaneamente pensamos na aula de artes? Por que deixamos este trabalho para a professora de artes, que com sorte nos recebe uma vez por semana? Como poderíamos envolver a arte e as habilidades do hemisfério direito em uma aula sobre:

Invasões Inglesas
Geografia do Uruguai
Tabelas de multiplicar
Corpo humano
Tempos verbais
Idiomas, etc.

Poderia-se estabelecer métodos, caminhos para fomentar o desenvolvimento da criatividade dos estudantes em suas diversas atividades curriculares e extracurriculares?POR QUE NÃO?Pensemos por alguns instantes em nossas aulas, em nossos conteúdos, em nossos alunos. Tomemos uma decisão na preparação de algumas das próximas unidades, envolvendo o hemisfério direito, o "hemisfério esquecido".
Caso vocÊ queira visualiza a matéria na íntegra com quadros comparativosdos hemisférios e suas funções, acesse:

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009





Penfield e os homúnculos

Na década de 1940, Wilder Penfield, um brilhante neurocirurgião canadense, assistia a pacientes portadores de epilepsia clinicamente intratável. Sabe-se que na epilepsia, antes de uma crise, os pacientes podem experimentar uma "aura," isto é, uma espécie de aviso de que ela está prestes a ocorrer. Penfield pensou que, se pudesse provocar esta aura com uma leve corrente elétrica no cérebro dos pacientes, encontraria então o foco da crise epiléptica. E que, com a remoção cirúrgica desse tecido cerebral afetado, também pudesse curá-los.
Com os enfermos conscientes, embora anestesiados, Penfield abria seus crânios para localizar e remover os focos cerebrais identificados como epileptógenos. Uma técnica cirúrgica experimental na qual ele começou a colecionar casos bem sucedidos. E que conduziu a uma descoberta extremamente importante. Ao estimular eletricamente o lobo temporal, situações vivenciadas pelos pacientes (muitas vezes esquecidas) eram naqueles momentos por eles recordadas. O que significava dizer que existe uma base física para a memória.
Prosseguindo suas investigações, Penfield , baseado nas informações que obtinha de seus pacientes durante os atos cirúrgicos, passou a identificar as relações das áreas do córtex cerebral com as diversas regiões do corpo humano. Até obter um mapeamento cerebral em que as várias regiões do corpo ficavam representadas no córtex, porém em tamanho e disposição diferentes de como elas se encontram no corpo. E, para facilitar a compreensão deste fato, idealizou as figuras dos homúnculos corticais.Um homúnculo sensorial e um homúnculo motor. O primeiro representado com os lábios, as bochechas e as pontas dos dedos desproporcionalmente grandes por serem as partes mais sensíveis do corpo e daí exigirem áreas corticais maiores. E o segundo com a boca, a língua e os dedos, especialmente os polegares, também avantajados por acontecerem nestas regiões corporais os movimentos mais complexos, que se relacionam com a vocalização e com a preensão.
No córtex, as áreas não se dispõem na ordem com que as regiões representadas estão de fato no corpo (ver figura abaixo), o que contribui para tornar os tais homúnculos ainda mais grotescos.

Olivas Bulbares - Função
núcleo olivar inferior: corresponde à formaçãp da oliva; recebe fibras do córtex cerebral, da medula e do núcleo rubro; liga-se ao cerebelo através das fibras olivo-cerebelares que cruzam o plano mediano, penetram no cerebelo pelo pedúnculo cerebelar inferior. As conexões olivo-cerebelares estão envolvidas na aprendizagem motora; núcleos olivares acessórios medial e dorsal: têm mesma estrutura, conexão e função do núcleo olivar inferior, constituindo com ele o complexo olivar inferior.

Recomendações à leitura ou aquisição para os interessados na área da Neurologia

Neurociências: Desvendando o Sistema Nervoso MARK F. BEAR & BARRY W. CONNORS & MICHAEL A. PARADISO – Artmed

Como o Cérebro Funciona JOHN MCCRONE
Tratado de Fisiologia Médica ARTHUR C. GUYTON & JOHN E. HALL

Fisiologia Humana e Mecanismos das Doenças ARTHUR C. GUYTON & JOHN E. HALL

Fisiologia Humana ARTHUR C. GUYTON
Atlas de Fisiologia Humana de Netter JOHN T. HANSEN & BRUCE M. KOEPPEN

Anatomia e Fisiologia Humana STANLEY W. JACOB & CLARICE ASHWORTH FRANCONE & WALTER J. LOSSOW

Uma base Neurofisiológica para Tratamento de Paralisia Cerebral – Karel BOBATH

Fisiopatologia Clínica do Sistema Nervoso – “Fundamentos da Semiologia” – DARIO DORETTO – ED. ATENEU.

NEUROCIÊNCIA PARA FISIOTERAPEUTAS – COHEN, HELEN – Manole

Anatomia Humana Básica – Dângelo e Fatinni - LIVRARIA ATENEU

NEUROANATOMIA - JACK GROOT - EDITORA GUANABARA KOOGAN

NEUROANATOMIA FUNCIONAL - ÂNGELO MACHADO - EDITORA ATENEU, 1993, SÃO PAULO


A Arte e o Cérebro no Processo da Aprendizagem Profa. Celeste Carneiro

A Arte e o Cérebro no Processo da Aprendizagem Profa. Celeste Carneiro

FACILITANDO A APRENDIZAGEM
Com as recentes pesquisas sobre o funcionamento do cérebro, a Teoria das Inteligências Múltiplas, a avaliação das aptidões cerebrais dominantes, e técnicas que foram criadas para acelerar a aprendizagem, tornou-se muito mais fácil aprender e gravar na memória o que estudamos. Psicólogos, neurologistas e pesquisadores vêm escrevendo os resultados desses estudos, esclarecendo-nos e deixando-nos entusiasmados com os resultados obtidos por quem utiliza essas técnicas.
O LADO DIREITO DO CÉREBRO
A grande maioria das pessoas foi acostumada a pensar e agir de acordo com o paradigma cartesiano, baseado no raciocínio lógico, linear, seqüencial, deixando de lado suas emoções, a intuição, a criatividade, a capacidade de ousar soluções diferentes. António Damásio, respeitado e premiado neurologista português, radicado nos Estados Unidos e com muitos trabalhos publicados, em seu recente livro O erro de Descartes, afirma que “o ponto de partida da ciência e da filosofia deve ser anti-cartesiano: "existo (e sinto), logo penso”.
A visão do homem como um todo, é a chave para o desenvolvimento integral do ser.
Mandala - Autora: Iraci Santana.
Utilizando mais o hemisfério esquerdo, considerado racional, deixamos de usufruir dos benefícios contidos no hemisfério direito, como a imaginação criativa, a serenidade, visão global, capacidade de síntese e facilidade de memorizar, dentre outros.
Através de técnicas variadas poderemos estimular o lado direito do cérebro e buscar a integração entre os dois hemisférios, equilibrando o uso de nossas potencialidades. Uma dessas técnicas consiste em fazer determinados desenhos, de forma não convencional, de modo que o hemisfério esquerdo ache a tarefa enfadonha e desista de exercer o controle total, entregando o cargo ao hemisfério direito, que se delicia com o exercício.

O uso de música apropriada que diminui o ritmo cerebral, também contribui para que haja equilíbrio no uso dos hemisférios cerebrais. Há pesquisadores que sugerem a música barroca, especialmente o movimento “largo”, que causa as condições propícias para o aprendizado. Ela tem a mesma freqüência que um feto escuta e nos direciona automaticamente ao lado direito do cérebro, fazendo com que as informações sejam gravadas na memória de longo prazo.
Músicas para relaxamento, como as “new age”, surtem os mesmos efeitos. Nossa mente regula suas atividades através de ondas elétricas que são registradas no cérebro, emitindo minúsculos impulsos eletroquímicos de variadas freqüências, podendo ser registradas pelo eletroencefalograma. Essas ondas cerebrais são conhecidas como:
Beta, emitidas quando estamos com a mente consciente, alerta ou nos sentimos agitados, tensos, com medo, variando a freqüência de 13 a 60 pulsações por segundo na escala Hertz; Alfa, quando nos encontramos em estado de relaxamento físico e mental, embora conscientes do que ocorre à nossa volta, sendo a freqüência em torno de 7 a 13 pulsações por segundo; Teta, mais ou menos de 4 a 7 pulsações, é um estado de sonolência com reduzida consciência; e Delta, quando há inconsciência, sono profundo ou catalepsia, emitindo entre 0,1 e 4 ciclos por segundo.
As duas últimas são consideradas patológicas. Geralmente costumamos usar o ritmo cerebral beta. Quando diminuímos o ritmo cerebral para alfa, nos colocamos na condição ideal para aprendermos novas informações, guardarmos fatos, dados, elaborarmos trabalhos difíceis, aprendermos idiomas, analisarmos situações complicadas. A meditação, exercícios de relaxamento, atividades que proporcionem sensação de calma, também proporcionam esse estado alfa. De acordo com neurocientistas, analisando eletroencefalogramas de pessoas submetidas a testes para pesquisa do efeito da diminuição do ritmo cerebral, o relaxamento atento ou o profundo, produzem aumentos significativos de beta-endorfina, noroepinefrina e dopamina, ligados a sentimentos de clareza mental ampliada e de formação de lembranças, e que esse efeito dura horas e até mesmo dias. É um estado ideal para o pensamento sintético e a criatividade, funções próprias do hemisfério direito. Como é fácil para este hemisfério criar imagens, visualizar, fazer associações, lidar com desenhos, diagramas e emoções, além do uso do bom humor e do prazer, o aprendizado será melhor absorvido se estes elementos forem acrescentados à forma de se estudar.
USO INTEGRAL DO CÉREBRO
O ideal é que nos utilizemos de todo o potencial do cérebro, riquíssimo, surpreendente! Quando levamos uma vida inteira exercitando quase que só as funções do hemisfério esquerdo, ou só o lado direito, ocorrem as doenças cerebrais degenerativas, tão temidas, como o mal de Alzheimer, por exemplo. Necessitamos, portanto, estimular as diversas áreas do nosso cérebro, ajudando os neurônios a fazerem novas conexões, diversificando nossos campos de interesse, procurando nos conhecer melhor para agirmos com maior precisão e acerto.
Howard Gardner, o psicólogo americano criador da Teoria das Inteligências Múltiplas, identificou inicialmente sete tipos de inteligência no ser humano que são estimuladas e expressas de formas diferentes, de acordo com cada pessoa. São elas:
verbal/linguística;
lógica/matemática;
musical; corporal/cinestésica;
visual/espacial;
interpessoal;
intrapessoal.
Atualmente foi acrescentada a inteligência naturalista e a existencial, estando esta última ainda em estudo. A Teoria das Múltiplas Inteligências deverá ser aplicada não apenas com os diversos indivíduos, para atingir cada pessoa, de acordo com o seu ponto de interesse, mas em nós mesmos, buscando desenvolver cada tipo de inteligência que trazemos em estado latente.
Foi desenvolvido nos Estados Unidos um sistema de avaliação das aptidões cerebrais dominantes, utilizado também por alguns escritores nacionais e que mostra com clareza quais as áreas do cérebro que damos maior preferência e, daí, é feito um perfil psicológico da pessoa, sua maneira de agir na vida, qual o lugar de sua preferência numa sala de aula, como melhor aprende, etc. A esse resultado, temos acrescentado outros elementos, dentro de uma visão holística do ser humano, que tem ajudado bastante as pessoas.
Conhecendo as áreas que são mais estimuladas, passa-se então a praticar uma série de exercícios para ativar as regiões menos utilizadas, de modo que, com o passar do tempo, nossa capacidade de agir como um ser humano integral estará bastante aprimorada. Seremos lógicos e intuitivos, práticos e sonhadores, racionais e emotivos, seguiremos os padrões vigentes e utilizaremos a nossa criatividade, teremos “os pés no chão e a cabeça nas estrelas”... Seremos, enfim, do céu e da terra, captando todos os ensinamentos com facilidade, independente da faixa etária. Isto nos tornará muito mais capazes e autoconfiantes.
EXPERIÊNCIA COM O HEMISFÉRIO DIREITO
Figura humana de imaginação (acima) e, à direita, de observação. Autora: Nazareth Bastos, 1993.
Desde 1992, quando iniciamos a coordenar o curso DLADIC – Desenvolvimento do lado direito do cérebro, onde utilizamos o desenho como pretexto para atingir os nossos objetivos, que vimos nos surpreendendo com o manancial riquíssimo que possuímos, armazenado em nosso cérebro, aguardando as condições propícias para se manifestar. Nesse período, passaram pelo curso mais de trezentas pessoas. Cada uma com um interesse diferente, com uma motivação própria. Quase todas, nos primeiros contatos, afirmavam ser incapazes de fazer qualquer tipo de desenho, de criar alguma coisa, de prestar atenção ou se concentrar em algo. No decorrer do processo de desbloqueamento, essas pessoas iam ficando surpresas com os resultados visíveis nos seus trabalhos artísticos e com a descoberta de uma nova forma de ver o mundo e de ver-se a si mesmas. Um dos primeiros exercícios é o de atenção, concentração, meditação. Utilizando uma folha de papel tamanho ofício, sem tirar o lápis do papel, o aluno vai traçando linhas retas horizontais e verticais que se cruzam, formando uma composição. Após preencher a folha de acordo com o seu gosto, pode consertar as linhas que ficaram mais tortas e, em seguida, contorná-las com hidrocor preto e pintar as formas que as linhas fizeram de modo que desligue temporariamente o hemisfério esquerdo a fim de dar vazão ao hemisfério direito, enquanto ouve-se música relaxante ou subliminar, em profundo silêncio, meditando sobre as seguintes questões:
O que senti com a limitação de não poder tirar o lápis do papel, de só poder fazer linhas retas horizontais e verticais?
Como reajo quando sou limitado nos meus gestos, quando tenho de seguir orientações vindas de fora de mim mesmo?
Como convivo com isso no meu dia-a-dia?
O que senti quando fui liberado para consertar o que errei?
O que o erro representa para mim?
Como convivo com as coisas simples?
Em que o desenho se parece comigo, com a minha forma de ser?
Na minha vida tem muitos labirintos? Tem muitos espaços inacessíveis? É uma vida clara, alegre, aberta para acolher o outro?
Como lido com a minha vida?
Tenho facilidade para me deixar conduzir pelo fluxo da vida, não apressando o rio?
São questionamentos que a pessoa vai fazendo e respondendo a si mesma, sem externar para os outros, se assim o quiser. Inclusive os próprios desenhos, que são utilizados como pretextos para ter acesso ao lado direito do cérebro, não precisam ser mostrados a ninguém. É um momento íntimo, pessoal, onde nos damos o direito de ser o que somos, com erros e acertos, sem censuras nem justificativas, arriscando a exploração de um campo novo e cheio de surpresas. É um caminho para o autodescobrimento.
Nesse exercício vemos alunos realizando trabalhos quase perfeitos num prazo de uma aula, e passando duas a três aulas para corrigir o que foi feito! Outros, se negam a consertar, dizendo: “minha vida é assim mesmo, cheia de traços tortuosos, não quero corrigi-los.” Alguns mostram-se confusos com a simplicidade da proposta, tão acostumados estão com a complexidade dos desafios que enfrentam diariamente. E refazem o exercício várias vezes, até conseguirem atender a contento a orientação dada... Estando pronto o trabalho, a alegria é estampada no rosto diante da composição inesperada. Às vezes colocam no quadro, emoldurando-a, sentindo-se artistas.
Dessa composição, estimulamos a criatividade sugerindo a infinidade de novos trabalhos que poderão surgir a partir de pequenos detalhes ampliados e explorados com os mais diversos materiais e para as mais variadas finalidades: mural, divisória, painel, quadros a óleo, colagens, objetos tridimensionais, etc. No exercício para desenvolver o poder mental, vemos aqueles que estão acostumados à meditação, à busca do crescimento espiritual, se entregarem à tarefa com determinação, conseguindo colocar no papel o que visualizou e dando um colorido forte, rico em contrastes, prosseguindo em casa com as variações desse mesmo trabalho. Já os que não se preocupam muito com estas questões sentem mais dificuldade e precisam de um maior assessoramento.
Trabalhando com a criatividade, aproveitamos o desenho de observação para uma nova composição, onde o objeto do desenho é dissolvido, passando a ser parte do processo criativo, misturando-se com o todo. Tiramos parte desse trabalho, ou detalhes para novas criações, como se fosse uma cornucópia de onde saem sempre novas idéias. Com esse exercício chamamos a atenção para o trabalho em equipe. A importância de cada componente para que o grupo ou a empresa sobressaia. Quando destacamos alguém da equipe, por mais insignificante que seja, poderemos estimulá-lo e ver surgir um rico potencial de grande utilidade e beleza. Quando valorizamos um pequeno grupo da equipe, o rendimento também pode ser bem melhor. Também ressaltamos a importância de respeitar os limites, os espaços.
Num estágio mais adiantado trabalhamos com o desbloqueio dos vícios de observação e a flexibilidade mental. Nas tarefas recebidas, o aluno vai esquecer o nome dado às coisas e procurar ver o real, sem simbolismo algum, exatamente o que está à sua frente. Por vivermos distanciados do real, do verdadeiro, sofremos tanto! Imaginamos tantas coisas diante de um fato, de um gesto, de um acontecimento, quando o significado real era outro, completamente diferente do imaginado!
Neste trabalho, é solicitado a ver as situações por diversos ângulos: por dentro, por fora, comparando tamanhos, aberturas, distâncias... Saindo da parte para o todo e vice-versa, de forma constante, num estado de relaxamento atento, esquecido do tempo e das preocupações que tinha nos momentos que antecederam a aula. É sugerido que leve a experiência para o dia-a-dia, procurando descobrir sempre novas soluções para os problemas e desafios da vida, evitando não cristalizar idéias e pontos de vista.
Estimulamos a observação atenta do companheiro que trilha conosco o mesmo caminho na vida, flexibilizando a mente para olhá-lo sem os conceitos e preconceitos que enraizamos em nós mesmos ao longo da convivência. Por mais tempo que tenhamos de convivência, não conhecemos ninguém o suficiente, pois todos nós estamos em processo contínuo de mudança. E cada pessoa é sempre uma incógnita que nos surpreende. Utilizamos nesse exercício a figura humana em desenhos realizados com traços, a lápis ou bico de pena. No decorrer do curso algumas pessoas saem e dão um tempo. Depois voltam e me dizem que determinado trabalho mexeu tanto com elas que resolveram fazer terapia ou se trabalharem melhor em determinado aspecto que não tinham dado a devida importância antes. Outras, com um pequeno estímulo, descobrem o potencial artístico que têm e se lançam no mundo das artes, criando e pintando quadros que são levados à exposição até em outro estado do Brasil. Uma dessas alunas, fez apenas um mês de aula e passou a pintar quadros, viajando em seguida por vários países, descobrindo coisas novas, deixando dois painéis seus num restaurante da Nova Zelândia.
Vemos crianças conseguindo concentrar-se em casa para fazer os seus deveres estudantis, adolescentes encontrando mais facilidade na aprendizagem das matérias escolares, adultos escrevendo melhor, compreendendo a comunicação não-verbal, lendo mais e conseguindo um maior relaxamento diante das tensões diárias. Idosos empregando o seu tempo na aquisição de maiores conhecimentos, na realização de antigos sonhos, na descoberta de suas potencialidades.
A música, o silêncio interior e exterior, os exercícios de desenho, de criatividade, as mandalas e, em algumas ocasiões, a videoterapia, têm sido fortes aliados na conquista dessa riqueza íntima que possuímos e não sabíamos ser possuidores. Com os avanços das pesquisas sobre o cérebro, acrescentamos novas abordagens a este curso, visando o uso de todo o potencial do cérebro, procurando equilibrar o hemisfério esquerdo com o hemisfério direito. Passou então a ser chamado Criatividade e Cérebro, para aulas em grupo e Em busca da harmonia, para ser mais feliz, para o atendimento individual. Atualmente, encontram-se à disposição de quantos queiram estar preparados para o novo milênio, os mais diferentes recursos de crescimento interior, divulgados pelos mais diversos meios, através de profissionais interessados na formação de uma nova sociedade. É só buscar...
Os desenhos enviados são de pessoas sem nenhuma experiência nessa área, que tinham dificuldade de concentração, memorização e criatividade
Bibliografia:
Desenhando com o lado direito do cérebro – Betty Edwards - Ediouro Aprendizagem e criatividade emocional – Elson A. Teixeira – Makron Books Cérebro esquerdo, cérebro direito - Springer e Deutsch – Summus Editorial Alquimia da Mente – Hermínio C. Miranda – Publicações Lachâtre Viver Holístico – Patrick Pietroni – Summus Editorial Revista Planeta, nº 201 – junho 1989 Revista Globo Ciência, ano 4, nº 39 Revista Nova Escola – Setembro 1997
Autora
Celeste Carneiro é orientadora do curso Criatividade e Cérebro, Facilitando a Aprendizagem, Mandalas Terapêuticas, e outros que visam estimular os hemisférios cerebrais. É artista plástica, educadora e terapeuta. E-mail: cel5@terra.com.br

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sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

NEUROCÈREBRO

Sejam bem - vindos ao nosso mundo Cérebro!

Pretendemos aqui registrar pesquisas e curiosidades sobre a neurociência e o cérebro.
Esse material serve de apoio a Disciplina Neurofuncional da FANOR do Curso de Fisioterapia, na qual sou docente.

Aberto ao público em geral, aos alunos e internautas curiosos sobre a área da saúde e os segredos do cérebro e da mente.

Boa viagem ao Mundo do Cérebro!



Texto Alice Mendonça
Fisioterapeuta